“Quando ouço falar de cultura, pego no meu revólver”
(Goering Goebbels, ideólogo do Terceiro Reich)
(Goering Goebbels, ideólogo do Terceiro Reich)
Ao se levar em conta os últimos quatro anos, nota-se a total falta de uma política cultural à altura de Brasília, capital do País e patrimônio cultural da humanidade:
- Não houve um único projeto artístico-cultural para marcar história no DF;
- O sucateamento e abandono dos espaços culturais de Brasília, como o Teatro Nacional Cláudio Santoro, o Cine Brasília e o Museu de Arte de Brasília (MAB), entre outros, foi a tônica;
- A corrupção deixou marcas indeléveis, com os escândalos de superfaturamento de shows, como os das duplas sertanejas César Menotti e Fabiano, Rio Negro e Solimões, em 2008, a 1ª Virada Cultural, em 2010, e o caso da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, com o mega salário pago ao regente Ira Levin, o famoso genro da vovó da bolsa Eurides Brito.
Não é de se estranhar que o Sr. Silvestre Gorgulho, nomeado no (Des)Governo Arruda para gerir (ou seria denegrir?) a pasta da cultura, com continuidade no (Des)governinho tampão de Rogério Rosso (que se diz roqueiro, imagina!), tenha sido substituído por um ex-delegado de polícia, o Sr. Carlos Alberto de Oliveira, coroando de forma negativa e desastrosa a pior administração da Secretaria de Cultura do Distrito Federal em todos os tempos.
Mas para que a história acima não se repita, um momento para uma verdadeira virada cultural está se aproximando. Será dia 31/10/2010, quando, no 2º turno das eleições, Brasília irá de forma consciente eleger Agnelo Governador, para:
- Que a cidade tenha uma política cultural que faça jus à sua condição de capital do País e patrimônio cultural da humanidade;
- Que os vários artistas, produtores e grupos culturais brasilienses sejam dignamente reconhecidos;
- Que os eventos tradicionais do DF, como a Feira do Livro de Brasília e o Festival de Cinema de Brasília do Cinema Brasileiro, ocupem o lugar que merecem;
- Que a cultura seja entendida e tratada como processo e se constitua em um forte aliado na formação do ser humano e do cidadão brasiliense, e não seja entendida e tratada somente como evento (o que geralmente fazem os políticos de direita), ou, na “melhor” das hipóteses, como info-entretenimento.