terça-feira, 19 de outubro de 2010

Pílula Ideológica XXIV - Com Serra, concurso público já era!

“Se muito vale o já feito/Mas vale o que será/
E o que foi feito é preciso conhecer para melhor prosseguir”
(Milton Nascimento e F. Brant)


A despolitização e desqualificação do debate político no 2º turno por parte da direita, representada pela candidatura de José Serra, do PSDB, à Presidência da República, é uma estratégia proposital e desesperada, articulada com a grande mídia (porta voz maior dos interesses do grande capital financeiro e privado em nosso país), que faz com que vários assuntos importantes e temas críticos passem despercebidos por uma considerável parcela do eleitorado, como, por exemplo, o funcionamento da máquina estatal, no qual se inserem questões relativas aos concursos públicos.

Para os que ainda não se ligaram à lógica tucana neoliberal, para os quais governar passa pela instauração do Estado mínimo (que para eles é o máximo de privatizações, de lucros e desempregos, é claro!), o que significa a redução substancial de funcionários de carreira nos órgãos públicos, substituídos por terceirizados, e pela diminuição drástica na realização de concursos públicos para preenchimentos de vagas no governo federal. No caso de Brasília é só lembrar e comparar como essa questão foi tratada pelos governos FHC e LULA.

Foi graças a Dilma e ao governo do PT capitaneado por LULA que o serviço público ganhou importância, contratando, mediante concursos, com salários dignos milhares de jovens e adultos que, sem a perspectiva do serviço publico, sobretudo no Distrito Federal, trabalhariam por salários abaixo da média, em serviços terceirizados, para empresários que cobram por até 12 horas de dedicação ao trabalho, ou, em outros termos, superexploração.

Foi o fortalecimento do Estado, com seus funcionários e seus salários, um dos motivos do dinamismo da economia nacional, que evitou o Brasil de cair na crise mundial, pois o mercado interno se manteve aquecido e isso colaborou para que a economia brasileira não sofresse tanto desgaste durante a recessão.

Caso Dilma seja eleita, você acha que ela vai parar com os concursos públicos? Claro que não! Quanto ao Serra, do PSDB, e a turma do DEM, não podemos afirmar o mesmo.

Por isso, pela qualificação do serviços públicos; pela manutenção e ampliação dos concursos públicos: vote Dilma, Presidente!

E parafraseando MARX: contra Serra e a turma do DEM, concurseiros de Brasília e de todo o Brasil, uni-vos!

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ÉTICA E CULTURA PARA MUDAR AS ESTRUTURAS!

Substitua as exclamações
pelas interrogações
E verás que viver
não são simples questões
de pontos finais ou de vista.

A verdade é que tudo, ou quase tudo, hoje em dia, se referencia no mercado. Então, tudo torna-se mera mercadoria. E a mercadoria, na sociedade capitalista, neoliberal e pós-moderna, é algo descartável. Afinal, é preciso gerar lucro, mesmo que isso comprometa a vida. Por isso, é preciso resgatar e reconstruir as utopias. A política com P (maiúsculo) se faz com sonhos e ética!

Marconi Scarinci


PERFIL


Marconi Costa da Silva Scarinci é mineiro de nascimento, mas brasiliense por adoção. Tem 49 anos. É produtor, gestor e militante cultural, e professor de Filosofia.

Marconi foi Secretário-Geral da União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas - UMESB (biênio 1983-1984), presidente da Associação de Arte e Cultura de Taguatinga, produtor do Centro Cultural Rio Cine, no Rio de Janeiro, programador do Centro Cultural do Serviço Social da Indústria – SESI, de Taguatinga, e da Câmara do Livro - CLDF, especialmente da Feira do Livro de Brasília.

Com suas “Pílulas Ideológicas”, Marconi visa politizar o debate, promovendo uma discussão qualificada acerca de assuntos candentes e da ordem do dia, além de tangenciar temas existenciais, caros a nossa condição humana.

Com uma militância de 30 anos pelo Partido dos Trabalhadores - PT-DF, Marconi é reconhecido local e nacionalmente por sua decisiva e combativa atuação política em prol da elevação cultural de nosso povo.


PROPOSTAS


As diretrizes culturais que norteam a atuação política de Marconi são:

1. Pela criação da Frente Parlamentar do Livro e da Leitura, a fim de implementar e consolidar políticas de estímulo à leitura e à escrita;

2. Pela transparência, ética, fiscalização e controle social para os recursos públicos;

3. Pela atuação interdisciplinar e transversal da cultura com a educação, a saúde, a segurança, o meio ambiente, entre outras áreas;

4. Pela revitalização, reaparelhamento e/ou construção de equipamentos culturais permanentes em todas as cidades do DF e Entorno;

5. Pela implementação do ensino das artes nos diversos níveis da educação básica, conforme Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB;

6. Pela ampliação dos Pontos de Cultura para 200 em todas cidades do DF e Entorno;

7. Por nova gestão para o Fundo de Apoio à Cultura - FAC, ampliando o valor da Receita Corrente Líquida do Orçamento Distrital para a área e a criação de novos mecanismos de financiamento públicos;

8. Pela implantação do Plano e do Sistema Distrital de Cultura;

9. Pela realização de Conferências Regionais e Distrital bienais, inscrevendo suas resoluções nas leis orçamentárias e orgânica do DF;

10. Pela retomada do "Temporadas Populares", com o fito de promover o acesso, a preços módicos, da população de todas as cidades do DF a shows e espetáculos com qualidade de artistas locais, regionais e nacionais;

11. Pela reestruração do Conselho Distrital de Cultura e efetivação dos Conselhos Regionais, eleitos em Conferências;

12. Pela descentralização financeira e orçamentária dos recursos culturais, a fim de dotar as Diretorias de Cultura das Administrações Regionais (DRCs) das verbas necessárias à realização de projetos comunitários;

13. Pela criação de uma fundação responsável pelos equipamentos culturais públicos do DF.


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(61) 9637-3799