quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Pílula Ideológica XXVII – Cultura virou caso de polícia em Brasília?

“Quando ouço falar de cultura, pego no meu revólver”
(Goering Goebbels, ideólogo do Terceiro Reich)



Ao se levar em conta os últimos quatro anos, nota-se a total falta de uma política cultural à altura de Brasília, capital do País e patrimônio cultural da humanidade:

- Não houve um único projeto artístico-cultural para marcar história no DF;

- O sucateamento e abandono dos espaços culturais de Brasília, como o Teatro Nacional Cláudio Santoro, o Cine Brasília e o Museu de Arte de Brasília (MAB), entre outros, foi a tônica;

- A corrupção deixou marcas indeléveis, com os escândalos de superfaturamento de shows, como os das duplas sertanejas César Menotti e Fabiano, Rio Negro e Solimões, em 2008, a 1ª Virada Cultural, em 2010, e o caso da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, com o mega salário pago ao regente Ira Levin, o famoso genro da vovó da bolsa Eurides Brito.

Não é de se estranhar que o Sr. Silvestre Gorgulho, nomeado no (Des)Governo Arruda para gerir (ou seria denegrir?) a pasta da cultura, com continuidade no (Des)governinho tampão de Rogério Rosso (que se diz roqueiro, imagina!), tenha sido substituído por um ex-delegado de polícia, o Sr. Carlos Alberto de Oliveira, coroando de forma negativa e desastrosa a pior administração da Secretaria de Cultura do Distrito Federal em todos os tempos.

Mas para que a história acima não se repita, um momento para uma verdadeira virada cultural está se aproximando. Será dia 31/10/2010, quando, no 2º turno das eleições, Brasília irá de forma consciente eleger Agnelo Governador, para:

- Que a cidade tenha uma política cultural que faça jus à sua condição de capital do País e patrimônio cultural da humanidade;

- Que os vários artistas, produtores e grupos culturais brasilienses sejam dignamente reconhecidos;

- Que os eventos tradicionais do DF, como a Feira do Livro de Brasília e o Festival de Cinema de Brasília do Cinema Brasileiro, ocupem o lugar que merecem;

- Que a cultura seja entendida e tratada como processo e se constitua em um forte aliado na formação do ser humano e do cidadão brasiliense, e não seja entendida e tratada somente como evento (o que geralmente fazem os políticos de direita), ou, na “melhor” das hipóteses, como info-entretenimento.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Pílula Ideológica XXVI – José Serra, o Roberto Rojas da Política Nacional

“O super craque não precisa jogar bem.
O perna de pau é que tem de se matar em campo.”
(Nelson Rodrigues
)

O incidente de ontem no bairro de Campo Grande, na cidade do Rio de Janeiro, em que o candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, diz ter sido supostamente atingindo por um rolo de fita atirado por um militante do PT, não passa de um grande embuste. Segundo as câmaras da rede de televisão SBT, parece, na realidade, ter sido uma bolinha de papel que acertou o postulante demo-tucano, o que nos faz lembrar o jogo Brasil X Chile, realizado no Maracanã, no dia 03 de setembro de 1989, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 90.


Qualquer semelhança...

Nessa contenda, o goleiro da seleção chilena, Roberto Rojas, vendo que o escrete do seu país não teria como reagir ao placar desfavorável de 1X0 (o Brasil jogava melhor), inventou aquela encenação toda, quando, após ter sido atirado próximo à meta chilena um sinalizador marítimo pela torcedora Rosemary Mello, o guarda-metas sacou uma lâmina de seu meião e, ato contínuo, fez um corte em sua cabeça, com o objetivo de suspender a partida e provocar uma punição de nossa seleção pela CONMEBOL - o que não aconteceu. Ao contrário: a seleção chilena foi quem recebeu punição pela simulação do goleiro.

Traçando um paralelo entre os dois embusteiros, assim como Rojas sabia que a seleção chilena não tinha futebol e nem esquema tático para vencer a Seleção Canarinho naquela tarde no Maraca, o candidato Serra e os pernas de pau do PSDB e do DEM, até o presente, não apresentaram um programa com propostas que convençam o eleitor brasileiro a não dar a vitória a Dilma Rousseff no 2º turno, dia 31 de outubro.

No primeiro tempo do returno eleitoral, que foram os dez primeiros dias de campanha do 2º turno, o ex-governador de São Paulo apelou para um jogo obscurantista, com auxílio de setores conservadores da sociedade e da igreja, e colocou em campo de forma sórdida o aborto como questão central do jogo político e da campanha. Mas como a torcida, o povo que não é bobo. Viu-se que esse tipo de firula cisca-cisca não ganha jogo, e que, por falta de um projeto consistente para o país, a coisa para o time da tucanalha, com poucas opções táticas, começou a se complicar.

Agora, no segundo tempo do 2º turno, quando os debates começaram para valer e os institutos de pesquisa indicam uma goleada a favor de Dilma e do time do Técnico-Presidente Lula, Serra, assim como Rojas, recorre ao sortilégio do objeto atirado à sua cabeça, que começou como uma pedra (site da Revista Veja) e agora já é uma bolinha de papel (SBT), para tentar virar e ganhar no grito a peleja, contando com a colaboração dos cartolas inescrupulosos, nesse caso, analogicamente, representados pela chamada “grande” mídia brasileira, que, por servir historicamente ao grande capital, não quer que o Brasil e o seu povo sigam se construindo e se afirmando, e sejam campeões no jogo das nações.

Serra, que diz gostar e entender de futebol, é torcedor do Palmeiras (pobre Verdão!) e sabe: jogador mascarado não leva o seu time a lugar nenhum.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Pílula Ideológica XXV - Viver não admite neutralidade

“A omissão é o maior míssel”
(TT Catalão)


Tomo hoje a feliz análise do jovem JUNIOR PERIM para tentar explicar a posição de “neutralidade” ou “independência” da candidata à Presidência da Republica pelo Partido Verde, Marina Silva, que obteve quase 20 milhões de votos no 1º turno, em relação ao 2º turno das eleições presidenciais.

Como afirmou Frei Betto, em artigo publicado no Correio Braziliense, de sexta-feira, 15/10/2010:

“Em política neutralidade é omissão. Nenhum dos aspectos de nossas vidas – da qualidade do café ao transporte que utilizamos – escapa ao âmbito da política. E Marina não veio de Marte. Veio do Acre, das Comunidades Eclesiais de Base, da escola ambiental de Chico Mendes, do PT pelo qual se elegeu senadora e graças ao qual se tornou Ministra do Meio Ambiente em dois mandatos de Lula.”


TEXTO DE JUNIOR PERIM

(Coordenador Executivo e Co-Fundador da ONG Crescer e Viver)


Amigos(as),

Acordei com um gosto amargo na boca. Me dei conta de que o povo brasileiro, em sua grande maioria, portanto, falo do povo que precisa da ação, da escala e da rede de proteção e promoção social do Estado, para além de ter que enfrentar uma elite perversa tem agora como mais novo inimigo do seu projeto de realização e felicidade, uma classe média que eu sempre pensei não ter consciência de classe.

Sempre achei que a classe média jamais quis estar de um lado específico, senão navegando ao sabor daquilo ou daqueles que apontam com a manutenção dos seus parcos privilégios. Eu me enganei, o resultado da eleição de ontem, mostra que a pequena burguesia, tomando como a exemplo a classe média do Rio de Janeiro, tem seu campo ideológico bem definido e sabe o que quer ser - a 'nova direita' do Brasil.

A 'nova direita' não se identifica com as elites que, na avaliação dela é socialmente irresponsável e ecologicamente incorreta. A 'nova direita' mora no centro urbano e defende a floresta a partir de uma experiência imaginária; não joga papel no chão mas é consumista e compra coisas com grandes embalagens; está preocupada com o aquecimento global mas não abre mão de se deslocar de carro e não está nem aí para a discussão do transporte de massa e de qualidade.

A 'nova direita' critica a, ainda, injusta concentração de riqueza e renda no Brasil mas faz discurso raivoso contra o Bolsa Família que deu acesso à renda mínima a milhões de brasileiros e brasileira com apenas 1% do PIB.

A 'nova direita' faz discurso crítico sobre ética na política e denuncia a "manipulação" do voto popular, mas é ela quem consubstancia os seus discursos e análises sociais com os argumentos e informações difundidas diariamente pela grande mídia, (re)significando frases com chavões e expressões intelectualóides.

A 'nova direita' critica a qualidade do ensino e da saúde pública, mas não têm culhões de disputar a qualificação destes serviços, porque já faz tempo migrou para os planos de saúde e matriculou os seus filhos no ensino privado.

A 'nova direita' teoriza sobre o direito de candidatura do Tiririca e não fala absolutamente nada de candidatos que se elegem com fotos do Médici na parede.

A 'nova direita' vê os malabaristas dos semáforos, mas não vê as pessoas e e as suas complexidades que estão por detrás dos objetos (claves, bolas e limões) que elas manipulam como o meio que inventaram pra correr atrás do prejuízo.

Enfim a 'nova direita' é a galera cool, educada, letrada, adequadamente vestida, frequentadora dos espaços da cidade, cheia análises sociológicas, antropológicas e estéticas dos problemas, coisas e contextos e, também cheia de projetos 'bacanas' pra resolver tudo de uma maneira light que não afete os seus interesses e nem os interesses das elites, onde ela espera estar em algum dia.

Eu não tenho dúvida que a 'nova direita' votou na Marina Silva e inviabilizou a eleição da Dilma no primeiro turno. Mas o pior disso é que tenho um montão de amigos e amigas que foram surfar na onda verde e nem se deram conta de que ela leva à praia particular da 'nova direita'. Por isso escrevi estas linhas, com a esperança de que eles se salvem de um 'caldo' no mar de um projeto político que fez muito mal ao Brasil. Pensem porque o que está em jogo agora é o resgate da era FHC ou a continuidade do projeto de sociedade iniciado pelo Lula que nem de longe responde ou dialoga com o que busca a 'nova direita'.

Junior Perim

http://twitter.com/JuniorPerim

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Pílula Ideológica XXIV - Com Serra, concurso público já era!

“Se muito vale o já feito/Mas vale o que será/
E o que foi feito é preciso conhecer para melhor prosseguir”
(Milton Nascimento e F. Brant)


A despolitização e desqualificação do debate político no 2º turno por parte da direita, representada pela candidatura de José Serra, do PSDB, à Presidência da República, é uma estratégia proposital e desesperada, articulada com a grande mídia (porta voz maior dos interesses do grande capital financeiro e privado em nosso país), que faz com que vários assuntos importantes e temas críticos passem despercebidos por uma considerável parcela do eleitorado, como, por exemplo, o funcionamento da máquina estatal, no qual se inserem questões relativas aos concursos públicos.

Para os que ainda não se ligaram à lógica tucana neoliberal, para os quais governar passa pela instauração do Estado mínimo (que para eles é o máximo de privatizações, de lucros e desempregos, é claro!), o que significa a redução substancial de funcionários de carreira nos órgãos públicos, substituídos por terceirizados, e pela diminuição drástica na realização de concursos públicos para preenchimentos de vagas no governo federal. No caso de Brasília é só lembrar e comparar como essa questão foi tratada pelos governos FHC e LULA.

Foi graças a Dilma e ao governo do PT capitaneado por LULA que o serviço público ganhou importância, contratando, mediante concursos, com salários dignos milhares de jovens e adultos que, sem a perspectiva do serviço publico, sobretudo no Distrito Federal, trabalhariam por salários abaixo da média, em serviços terceirizados, para empresários que cobram por até 12 horas de dedicação ao trabalho, ou, em outros termos, superexploração.

Foi o fortalecimento do Estado, com seus funcionários e seus salários, um dos motivos do dinamismo da economia nacional, que evitou o Brasil de cair na crise mundial, pois o mercado interno se manteve aquecido e isso colaborou para que a economia brasileira não sofresse tanto desgaste durante a recessão.

Caso Dilma seja eleita, você acha que ela vai parar com os concursos públicos? Claro que não! Quanto ao Serra, do PSDB, e a turma do DEM, não podemos afirmar o mesmo.

Por isso, pela qualificação do serviços públicos; pela manutenção e ampliação dos concursos públicos: vote Dilma, Presidente!

E parafraseando MARX: contra Serra e a turma do DEM, concurseiros de Brasília e de todo o Brasil, uni-vos!

Pílula Ideológica XXIII – O aborto em massa de uma sociedade sem direito à vida

"Se queres sacar da vida felicidade, a contento,
auxílio em favor dos outros é o melhor investimento”
(Vivita Cartier)

Anteontem, 13 de outubro de 2010, às 10h50, eu estava na Praça do Bicalho, em Taguatinga, conversando com um casal de amigos, William Reis e Maristela Papa, quando fomos abordados por um “pesquisador”, ou melhor, “indutor”, o Sr. Júlio César Silva, do Instituto Soma (o diretor de pesquisa, presidente e dono do referido instituto é o ex-Secretário de Planejamento do (Des)governo Arruda, Sr. Ricardo Penna, que sempre soma para a direita, é claro), que se dirigiu a William com as seguintes perguntas:
a) Em quem você votaria para Presidente no 2º turno?
R: Não sei, estou indeciso.
b) Em quem você votou no 1º turno para Presidente?
R: No Plínio de Arruda Sampaio, do PSOL.
c) Em quem você votaria para Governador do DF no 2º turno?
R: Em Agnelo Queiroz, do PT.
d) Você votaria em candidatos que defendem o aborto?

Logo, tomei a frente e questionei o “indutor”, com uma saraivada de indagações:

1ª) Isso não é pesquisa; é tentativa de indução, você não acha?

2ª) No mundo hoje há UM BILHÃO de pessoas morrendo de fome. Você não acha que essas pessoas estão abortadas do direito a vida, assim como milhões de desempregados e seus filhos mundo afora?

3ª) E as milhares de crianças e jovens que “vivem” jogados pelas ruas do nosso país, não estarão também abortadas do direito de viver, e tendem a aumentar esse aborto, se tivermos de volta a implementação das políticas neoliberais representadas pelo Sr. José Serra do PSDB (Brasil) e pela Sra. Wesliam Roriz do PSC (DF)?

- Meu amigo, enquanto tivermos uma sociedade capitalista monopolista, sem políticas socioeconômicas distributivas e inclusivas, a maioria da sociedade brasileira e planetária com certeza estará abortada da vida.

O pesquisador alienado, em um espécie de ato falho, respondeu cabisbaixo: "Esse é o trabalho que estou fazendo".

Quando rebaixamos a discussão política a falas moralistas e sem nenhuma investigação ética, podemos ter certeza que ainda nos encontramos mentalmente na Idade Média. E isso só interessa para as elites e para setores anacrônicos da Igreja, para quem Galileu Galilei, depois de provar, no século XVII, que a Terra não era o centro do universo, só a pouco tempo mereceu o perdão papal.

Contra qualquer forma de aborto e pela vida plena, a socialização dos meios de produção é a redenção. Agora, pergunte à direitosos de plantão, e a padres e pastores donos de igrejas milionárias e de colégios Maristas, Salesianos, Adventistas e Universidades Mackenzies e Católicas da vida, com suas mensalidades “baratinhas”, se eles são a favor de mudanças radicais e estruturantes?

R: Nosso Senhor, rogai por nós!
ÉTICA E CULTURA PARA MUDAR AS ESTRUTURAS!

Substitua as exclamações
pelas interrogações
E verás que viver
não são simples questões
de pontos finais ou de vista.

A verdade é que tudo, ou quase tudo, hoje em dia, se referencia no mercado. Então, tudo torna-se mera mercadoria. E a mercadoria, na sociedade capitalista, neoliberal e pós-moderna, é algo descartável. Afinal, é preciso gerar lucro, mesmo que isso comprometa a vida. Por isso, é preciso resgatar e reconstruir as utopias. A política com P (maiúsculo) se faz com sonhos e ética!

Marconi Scarinci


PERFIL


Marconi Costa da Silva Scarinci é mineiro de nascimento, mas brasiliense por adoção. Tem 49 anos. É produtor, gestor e militante cultural, e professor de Filosofia.

Marconi foi Secretário-Geral da União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas - UMESB (biênio 1983-1984), presidente da Associação de Arte e Cultura de Taguatinga, produtor do Centro Cultural Rio Cine, no Rio de Janeiro, programador do Centro Cultural do Serviço Social da Indústria – SESI, de Taguatinga, e da Câmara do Livro - CLDF, especialmente da Feira do Livro de Brasília.

Com suas “Pílulas Ideológicas”, Marconi visa politizar o debate, promovendo uma discussão qualificada acerca de assuntos candentes e da ordem do dia, além de tangenciar temas existenciais, caros a nossa condição humana.

Com uma militância de 30 anos pelo Partido dos Trabalhadores - PT-DF, Marconi é reconhecido local e nacionalmente por sua decisiva e combativa atuação política em prol da elevação cultural de nosso povo.


PROPOSTAS


As diretrizes culturais que norteam a atuação política de Marconi são:

1. Pela criação da Frente Parlamentar do Livro e da Leitura, a fim de implementar e consolidar políticas de estímulo à leitura e à escrita;

2. Pela transparência, ética, fiscalização e controle social para os recursos públicos;

3. Pela atuação interdisciplinar e transversal da cultura com a educação, a saúde, a segurança, o meio ambiente, entre outras áreas;

4. Pela revitalização, reaparelhamento e/ou construção de equipamentos culturais permanentes em todas as cidades do DF e Entorno;

5. Pela implementação do ensino das artes nos diversos níveis da educação básica, conforme Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB;

6. Pela ampliação dos Pontos de Cultura para 200 em todas cidades do DF e Entorno;

7. Por nova gestão para o Fundo de Apoio à Cultura - FAC, ampliando o valor da Receita Corrente Líquida do Orçamento Distrital para a área e a criação de novos mecanismos de financiamento públicos;

8. Pela implantação do Plano e do Sistema Distrital de Cultura;

9. Pela realização de Conferências Regionais e Distrital bienais, inscrevendo suas resoluções nas leis orçamentárias e orgânica do DF;

10. Pela retomada do "Temporadas Populares", com o fito de promover o acesso, a preços módicos, da população de todas as cidades do DF a shows e espetáculos com qualidade de artistas locais, regionais e nacionais;

11. Pela reestruração do Conselho Distrital de Cultura e efetivação dos Conselhos Regionais, eleitos em Conferências;

12. Pela descentralização financeira e orçamentária dos recursos culturais, a fim de dotar as Diretorias de Cultura das Administrações Regionais (DRCs) das verbas necessárias à realização de projetos comunitários;

13. Pela criação de uma fundação responsável pelos equipamentos culturais públicos do DF.


FALE COM MARCONI


marconi13800@gmail.com

marconipt13800@gmail.com

(61) 9637-3799