quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Pílula Ideológica II - Transporte público

BRASÍLIA TEM TOQUE DE RECOLHER!


Uma das formas de se perceber o grau de civilidade em uma cidade encontra-se em seu transporte público. Neste ponto, no que concerne ao transporte coletivo de ônibus, uma concessão pública, diga-se de cara que o Distrito Federal, além de ter uma frota de ônibus velha (quanto o DESgoverno da Pandora andou gastando em publicidade e mentindo sobre o assunto?), monopolizada, diga-se de cara de novo, e a de preço mais elevado do Brasil, ainda “brinda” a população, desde a época dos DESgovernos militares, com o famigerado toque de recolher.

Sim, toque de recolher! Tente pegar em dias de semana um ônibus depois da 22h, dependendo para o lugar onde se vá, pode-se esperar até duas horas ou mais em uma lúgubre parada.

Nos finais de semana, sobretudo aos domingos, a tortura será ainda maior. Por exemplo: se um morador do Gama for visitar um parente em Sobradinho nesse dia, a depender de ônibus para ir e voltar para casa, é bom que ele tenha lido o “Livro de Jó” por inteiro para treinar a sua paciência, caso contrário, morrerá de stress ou tédio.

Pergunto: nesses anos todos o que fizeram os nossos “homens públicos, para mudar tal situação? Que eu se saiba nunca um único parlamentar da Câmara Distrital, seja à direita ou à esquerda, se pronunciou ou mobilizou a população contra tal descalabro.

O povo de Brasília não nasceu só para gerar Mais Valia (riqueza para o patrão)! Ele deve ter garantido de fato o direito constitucional de ir e vir, com um transporte público barato e de qualidade, caso contrário, a cidade continuará revelando um caráter segregacionista, pois nem todos têm carro, além de estar na contramão de uma política ambientalmente correta, quando se privilegia o transporte individual.

Só para lembrar: o dono da principal empresa aérea japonesa anda de ônibus e metrô. Acreditem se quiser!

Abaixo o toque de recolher em Brasília!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

ÉTICA E CULTURA PARA MUDAR AS ESTRUTURAS!

Substitua as exclamações
pelas interrogações
E verás que viver
não são simples questões
de pontos finais ou de vista.

A verdade é que tudo, ou quase tudo, hoje em dia, se referencia no mercado. Então, tudo torna-se mera mercadoria. E a mercadoria, na sociedade capitalista, neoliberal e pós-moderna, é algo descartável. Afinal, é preciso gerar lucro, mesmo que isso comprometa a vida. Por isso, é preciso resgatar e reconstruir as utopias. A política com P (maiúsculo) se faz com sonhos e ética!

Marconi Scarinci


PERFIL


Marconi Costa da Silva Scarinci é mineiro de nascimento, mas brasiliense por adoção. Tem 49 anos. É produtor, gestor e militante cultural, e professor de Filosofia.

Marconi foi Secretário-Geral da União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas - UMESB (biênio 1983-1984), presidente da Associação de Arte e Cultura de Taguatinga, produtor do Centro Cultural Rio Cine, no Rio de Janeiro, programador do Centro Cultural do Serviço Social da Indústria – SESI, de Taguatinga, e da Câmara do Livro - CLDF, especialmente da Feira do Livro de Brasília.

Com suas “Pílulas Ideológicas”, Marconi visa politizar o debate, promovendo uma discussão qualificada acerca de assuntos candentes e da ordem do dia, além de tangenciar temas existenciais, caros a nossa condição humana.

Com uma militância de 30 anos pelo Partido dos Trabalhadores - PT-DF, Marconi é reconhecido local e nacionalmente por sua decisiva e combativa atuação política em prol da elevação cultural de nosso povo.


PROPOSTAS


As diretrizes culturais que norteam a atuação política de Marconi são:

1. Pela criação da Frente Parlamentar do Livro e da Leitura, a fim de implementar e consolidar políticas de estímulo à leitura e à escrita;

2. Pela transparência, ética, fiscalização e controle social para os recursos públicos;

3. Pela atuação interdisciplinar e transversal da cultura com a educação, a saúde, a segurança, o meio ambiente, entre outras áreas;

4. Pela revitalização, reaparelhamento e/ou construção de equipamentos culturais permanentes em todas as cidades do DF e Entorno;

5. Pela implementação do ensino das artes nos diversos níveis da educação básica, conforme Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB;

6. Pela ampliação dos Pontos de Cultura para 200 em todas cidades do DF e Entorno;

7. Por nova gestão para o Fundo de Apoio à Cultura - FAC, ampliando o valor da Receita Corrente Líquida do Orçamento Distrital para a área e a criação de novos mecanismos de financiamento públicos;

8. Pela implantação do Plano e do Sistema Distrital de Cultura;

9. Pela realização de Conferências Regionais e Distrital bienais, inscrevendo suas resoluções nas leis orçamentárias e orgânica do DF;

10. Pela retomada do "Temporadas Populares", com o fito de promover o acesso, a preços módicos, da população de todas as cidades do DF a shows e espetáculos com qualidade de artistas locais, regionais e nacionais;

11. Pela reestruração do Conselho Distrital de Cultura e efetivação dos Conselhos Regionais, eleitos em Conferências;

12. Pela descentralização financeira e orçamentária dos recursos culturais, a fim de dotar as Diretorias de Cultura das Administrações Regionais (DRCs) das verbas necessárias à realização de projetos comunitários;

13. Pela criação de uma fundação responsável pelos equipamentos culturais públicos do DF.


FALE COM MARCONI


marconi13800@gmail.com

marconipt13800@gmail.com

(61) 9637-3799