quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Pílula Ideológica I - Segurança

CONTRA A CULTURA DA VIOLÊNCIA - PELA CULTURA DA PAZ!



"É possível julgar o grau de civilização de uma sociedade visitando suas prisões"
(Dostoievsky, in "Crime e Castigo")

"O homem que não sorri, desconfie dele!"
(Marconi Scarinci, para um truculento e DEMonícado político do DF,
que se promoveu com base no tema da segurança pública)



Em época de eleição, o que mais ouvimos falar é que o combate às violências (sexista, racista, homofóbica, socioeconômica, entre outras) será uma das prioridades dos programas de governo. Afirmo, sem medo de errar, que todo esse discurso não passa de balela e puro elemento de retórica.

A violência e sua cultura são elementos constitutivos da sociedade capitalista, em sua faceta neoliberal, a começar pela indústria cultural (nos filmes e na televisão), que glamouriza e banaliza esse fenômeno social.

Além disso, a violência é um pilar fundamental da indústria bélico-militar e da segurança. A violência dá lucro, a cultura da paz não!

Portanto, é preciso ideologizar o debate sobre o tema da violência. Se radicalizar é tomar as coisas pela raiz, deve-se ressaltar que o medo exagerado e a neurose coletiva são oriundos da dinâmica da sociedade contemporânea, pautada na coisificação do homem e no fetiche da mercadoria.

A crítica que se faz ao Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania - Pronasci é que o governo federal propagandeia essa política como se fosse o "alfa" e o "ômega", a panaceia contra os males da falta de segurança. A abordagem é limitada e não resvala nas causas profundas, promovendo uma solução conservadora para uma questão bem mais transcendental - a natureza da nossa sociedade, alienada e tecnocrática.

Longe de fazer o jogo da direita, nesse questionamento, o que pretendemos é ousar. E ousar é viver!

NOTA

As Pílulas Ideológicas são um meio de panfletagem eletrônica que visa promover o debate acerca de assuntos candentes e da ordem do dia, além de tangenciar temas existenciais, caros a nossa condição humana.
Não apelamos para a demagogia e aos discursos políticos pasteurizados, repletos de chavões de campanha, e muito menos agredimos a natureza, produzindo infindáveis tiragens de propaganda, que, no final das contas, não tocam o coração do cidadão, acabando no lixo...

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ÉTICA E CULTURA PARA MUDAR AS ESTRUTURAS!

Substitua as exclamações
pelas interrogações
E verás que viver
não são simples questões
de pontos finais ou de vista.

A verdade é que tudo, ou quase tudo, hoje em dia, se referencia no mercado. Então, tudo torna-se mera mercadoria. E a mercadoria, na sociedade capitalista, neoliberal e pós-moderna, é algo descartável. Afinal, é preciso gerar lucro, mesmo que isso comprometa a vida. Por isso, é preciso resgatar e reconstruir as utopias. A política com P (maiúsculo) se faz com sonhos e ética!

Marconi Scarinci


PERFIL


Marconi Costa da Silva Scarinci é mineiro de nascimento, mas brasiliense por adoção. Tem 49 anos. É produtor, gestor e militante cultural, e professor de Filosofia.

Marconi foi Secretário-Geral da União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas - UMESB (biênio 1983-1984), presidente da Associação de Arte e Cultura de Taguatinga, produtor do Centro Cultural Rio Cine, no Rio de Janeiro, programador do Centro Cultural do Serviço Social da Indústria – SESI, de Taguatinga, e da Câmara do Livro - CLDF, especialmente da Feira do Livro de Brasília.

Com suas “Pílulas Ideológicas”, Marconi visa politizar o debate, promovendo uma discussão qualificada acerca de assuntos candentes e da ordem do dia, além de tangenciar temas existenciais, caros a nossa condição humana.

Com uma militância de 30 anos pelo Partido dos Trabalhadores - PT-DF, Marconi é reconhecido local e nacionalmente por sua decisiva e combativa atuação política em prol da elevação cultural de nosso povo.


PROPOSTAS


As diretrizes culturais que norteam a atuação política de Marconi são:

1. Pela criação da Frente Parlamentar do Livro e da Leitura, a fim de implementar e consolidar políticas de estímulo à leitura e à escrita;

2. Pela transparência, ética, fiscalização e controle social para os recursos públicos;

3. Pela atuação interdisciplinar e transversal da cultura com a educação, a saúde, a segurança, o meio ambiente, entre outras áreas;

4. Pela revitalização, reaparelhamento e/ou construção de equipamentos culturais permanentes em todas as cidades do DF e Entorno;

5. Pela implementação do ensino das artes nos diversos níveis da educação básica, conforme Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB;

6. Pela ampliação dos Pontos de Cultura para 200 em todas cidades do DF e Entorno;

7. Por nova gestão para o Fundo de Apoio à Cultura - FAC, ampliando o valor da Receita Corrente Líquida do Orçamento Distrital para a área e a criação de novos mecanismos de financiamento públicos;

8. Pela implantação do Plano e do Sistema Distrital de Cultura;

9. Pela realização de Conferências Regionais e Distrital bienais, inscrevendo suas resoluções nas leis orçamentárias e orgânica do DF;

10. Pela retomada do "Temporadas Populares", com o fito de promover o acesso, a preços módicos, da população de todas as cidades do DF a shows e espetáculos com qualidade de artistas locais, regionais e nacionais;

11. Pela reestruração do Conselho Distrital de Cultura e efetivação dos Conselhos Regionais, eleitos em Conferências;

12. Pela descentralização financeira e orçamentária dos recursos culturais, a fim de dotar as Diretorias de Cultura das Administrações Regionais (DRCs) das verbas necessárias à realização de projetos comunitários;

13. Pela criação de uma fundação responsável pelos equipamentos culturais públicos do DF.


FALE COM MARCONI


marconi13800@gmail.com

marconipt13800@gmail.com

(61) 9637-3799